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[ O que são ? | Como evoluíram ? | Ecolocação | Espécies da Madeira ] | ||
Os primeiros fósseis dos antepassados das baleias e golfinhos datam de à 50 milhões de anos. Os cetáceos evoluíram de animais terrestres, desenvolvendo, ao longo de milhões de anos adaptações ao meio aquático. Os seus corpos tornam-se alongados permitindo atingir maiores velocidades e desenvolveram uma camada de gordura subcutânea a revestir todo corpo, para evitar grandes perdas de calor para a água. As narinas que, nos seus antecessores se localizavam na parte anterior da cabeça, passaram para o seu topo permitindo aos animais respirarem sem terem de parar e trazer quase toda a cabeça fora de água. Muitas outras adaptações ocorreram, mais visíveis ou menos visíveis, mais importantes ou não tão importantes, mas poucas são tão espectaculares como o desenvolvimento da ecolocação. A ecolocação é equivalente ao sistema de sonar existente nos submarinos e embarcações de pesca, no entanto é bastante mais evoluído e eficaz, permitindo a estes animais localizarem e capturarem alimento (e.g. peixe, lulas, etc.), detectar predadores e "ver' obstáculos no seu caminho utilizando o som. Explicação esquemática do funcionamento da Ecolocação Basicamente, a ecolocação consiste na emissão de um feixe de sons agudos geralmente na gama dos ultra-sons (não detectado pelo ouvido humano) e na escuta do eco resultante da reflexão nos objectos. Tem por objectivo determinar a localização exacta de obstáculos e presas. Os cliques e estalidos são produzidos nas passagens aéreas, localizadas na cabeça e são emitidos através do melão. O melão é uma estrutura situada na testa do golfinho constituída por lípidos e actua como lente acústica para focar as ondas sonoras num feixe, o qual será projectado na água à frente do animal. A velocidade das ondas sonoras é mais rápida no mar do que no ar. As ondas sonoras atingem os objectos e retornam ao golfinho em forma de eco, que é captado pela mandíbula. Ela vibra e leva o som para o ouvido por meio dos lípidos acústicos (um tipo de gordura de composição química diferente da do corpo que propaga as ondas sonoras). O eco chega então ao ouvido médio passando depois para o ouvido interno e em seguida para o cérebro, que analisa a altura e a forma do eco e cria uma imagem acústica capaz de distinguir distância, direcção, tamanho, forma , movimento e alguma da estrutura interna do objecto. É uma capacidade vital para os golfinhos, pois são animais muito activos e que podem caçar à noite ou em profundidade devido ao sonar. Os golfinhos reconhecem os ecos típicos das suas presas preferidas.
Conhecem-se mais
de sete dezenas de espécies de cetáceos. Os mares da Madeira e Porto
Santo são utilizados por mais de uma dezena de espécies de baleias
e golfinhos. Apesar de um conhecimento restrito dos cetáceos nos nossos
mares, sabemos que algumas espécies são raras e que, existem animais
que utilizam com frequência as nossas águas (migratórias) e que possivelmente
outras vivem todo o
Números, Medidas e Curiosidades...
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