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Tursiops truncatus
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No Nordeste Atlântico
apresenta uma distribuição desde a costa Africana até ao Norte da
Escócia. Existem populações nas Ilhas Canárias e Açores. Nos países
Nórdicos, nomeadamente na França, Reino Unido, Bélgica e Holanda,
os níveis populacionais parecem ter diminuído devido à degradação
do Habitat. Em Portugal e Espanha não se conhecem tendências populacionais.Está
presente no arquipélago da Madeira mas desconhecem-se, presentemente,
as tendências populacionais. Ecologia
da espécie
Principais
ameaças A procura cada vez
maior por parte dos turistas de oportunidades de observação de cetáceos
no mar, levaram a que os operadores das embarcações marítimo-turísticas
(realizam tradicionalmente passeios na costa para observação do litoral)
e de pesca desportiva, iniciassem de forma oportunística ou organizada
a observação de cetáceos no Arquipélago
da Madeira, sobretudo na Ilha da Madeira. A
inexistência de quaisquer dados relativamente ao número de embarcações
a operar, ao número de turistas envolvidos e à frequência das viagens
realizadas para “whale-watching” e “dolphin-watching”, impossibilitam-nos
de determinar a dimensão desta actividade. Contudo a observação cada
vez mais frequente de embarcações marítimo-turísticas ou de pesca
desportiva nas imediações de cetáceos, indicam-nos que a actividade
está a crescer acentuadamente. O mais preocupante é o comportamento da maioria dessas embarcações nas imediações dos cetáceos, nomeadamente, de Tursiops truncatus dividindo os grupos, circulando-os, forçando-os a constantes reorientações da sua trajectoria, causando grande perturbações nesses grupos de animais. Por vezes, mais do que uma embarcação é vista junto de um grupo, apresentando o mesmo comportamento perturbador. Esta pressão pode ter a curto prazo consequências negativas causando perturbações nas actividades de alimentação, reprodução, socialização e repouso. A longo prazo poderão ser observadas alterações na distribuição, aumento da mortalidade e redução da natalidade, nomeadamente devido a separação provocada na associação forte entre a fêmea e a cria com consequência graves na demografia populacional e portanto na conservação da espécie. Nos últimos anos, nomeadamente em 1996 e 1998, assistiu-se a um aumento no número de arrojamentos de diversas espécies, nomeadamente Tursiops truncatus, Delphinus delphis e Stenella frontalis, com sinais de interacções com o homem, nomeadamente, feridas na boca, cabos amarrados aos animais e ingestão de plásticos. |
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